A Autoridade dos idolatrados sem competências em proteção civil

Os que são competentes estão naquela casa obscurecidos pelos popularuchos e incompetentes que se destacaram pela sua aparente simpatia, popularidade, partido, religião, amiguismo, ordem maçónica e confiança política.

As figuras de maior destaque são oriundos dos Bombeiros, ou seja a malta dos negócios da intervenção, alguns dos quais que nem sequer foram bem sucedidos como comandantes de Bombeiros e que por muito populares sejam nas operações de socorro, na realidade de trabalho de proteção civil pouco ou nada se lhes conhece.

Temos de tudo, um comandante nacional que acha que onde falharam as telecomunicações de acesso público e não existe alternativa que não o recurso às redes de proteção civil a coberto do Artigo 35 do código penal, tal não se aplica porque eventualmente nos videojogos que jogou tal não era uma opção, ou seja, numa catástrofe com esta filosofia, vai seguramente morrer gente.

Depois premeia-se promovendo-se na estrutura, alguém que criticou o presidente da APROSOC por advogar que na altura deveriam ter ido elementos do GIPS para a missão no Haiti, e foram bombeiros sem formação para o efeito, mas que depois quando chega acaba por confessar que afinal o seu acampamento foi saqueado. O mesmo que em tantas ocasiões advogou que tudo estava bem no SIRESP e que tudo funcionava e que Portugal era um país de radioamadores, situação que nos incêndios de 2017 não foi corroborada.

Uma Secretária de Estado da (des)Proteção Civil que, de proteção civil nada se lhe conheceu enquanto esteve na autoridade, mas que ficou bem conhecida pela “Lei da Rolha” e que por esse feito de proteção da tutela acaba premiada.

Poderíamos aqui continuar a analisar caso a caso e a concluir que , esta autoridade a que ninguém reconhece autoridade, que tenta impor um comando único sem competências técnicas para o efeito e, que de proteção civil pouco tem, não têm deste modo a menor possibilidade de ser bem sucedida e que, apesar de outrora o conjunto das Associações de Bombeiros terem demonstrado incapazes de ser eficazes quando tinham o seu Serviço Nacional de Bombeiros, caso venham a ter o tal comando único que tanto desejam lá se vai o protagonismo mediático que tanto jeito tem dado a tanto incompetente que ao invés de gerir teatros de operações trabalha a sua promoção através dos órgãos de comunicação social.

Vídeos de sensibilização dessa alegada autoridade alguém conhece?

Ações de sensibilização dessa autoridade (para todos os riscos) alguém conhece?

Estratégias de voluntariado de proteção civil dessa autoridade, alguém conhece?

Programas de preparação dos cidadãos para a autoproteção que não aquela brincadeira do aldeias seguras pessoas seguras, por parte dessa autoridade, alguém conhece?

Repare-se que nos EUA existe uma agencia governamental para a gestão de emergências e que todo o mundo reconhece como autoridade (autoridade vem de autor reconhecido), contudo, em Portugal precisamos de denominar alguns serviços da administração central do estado de “autoridade” para tentar impor aos cidadãos uma autoridade que na realidade não existe e, com protagonistas que não têm qualquer autoridade, enquanto isso tanto dentro daquela casa, na sobra, bem como fora dela no escuro, os que podiam fazer a diferença por para isso possuírem as necessárias competências, como não são do partido, do grupo de amigos, do grupo maçónico, dos negócios da intervenção ou não são suficientemente populares, não são convidados para se implementar de uma vez por todas uma estratégia de prevenção, mitigação e preparação dos cidadãos e com o envolvimento dos cidadãos, porque isso é contrário aos interesses dos negócios da intervenção, onde os incompetentes brilham ainda que morra gente com fartura e ainda assim são colocados num pedestal sob argumentação do heroísmo.

Se queremos evoluir em proteção civil temos de separar a proteção civil da proteção e socorro, os especialistas da prevenção, mitigação e preparação dos especialistas da intervenção, embora possa e deva existir convergência em torno do objetivo que deve e tem de ser comum, proteger e socorrer vidas e bens.

Há um longo caminho a percorrer para se materializar a “proteção civil” em Portugal e, os principais obstáculos são políticos, sendo os indispensáveis operacionais dessa construção, cada cidadã e cada cidadão.