ØAssegure a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais
ØLimpe as caleiras dos telhados, algerozes e sargetas
ØAssegure a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais
ØLimpe as caleiras dos telhados, algerozes e sargetas
Nenhuma autarquia tem recursos técnicos e humanos suficientes para limpar e desobstruir preventivamente todas as sarjetas atempadamente de modo a evitar cheias e inundações em tempo de chuva, sendo por isso fundamental que os cidadãos reportem aos serviços da sua autarquia os casos em que seja prioritária a intervenção devido aos riscos associados.
Em alternativa, os cidadãos podem proceder a essa ação preventiva se souberem e tiverem os meios indispensáveis para o fazer.
No sábado 14 de outubro de 2023, a APROSOC – Associação de Proteção Civil esteve representada como participante na ação de sensibilização e esclarecimento público, levada a efeito pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Oeiras, pelas 21H30 em Algés, onde pudemos constatar que, muitas das reivindicações desta Associação ( e as que a antecederam) ao longo das últimas duas décadas em sede de Assembleia Municipal no âmbito da proteção civil estão implementadas ou em vias de implementação, nomeadamente a integração de técnicos de proteção civil no serviço municipal de proteção civil, a implementação de sistema de aviso sonora à população, a implementação do sistema de aviso e alerta por SMS, bem como o início do caminho conducente ao surgimento das Unidades Locais de Proteção Civil em Oeiras e, com elas, o início efetivo das ações de sensibilização e capacitação dos cidadãos para o cumprimento da sua quota parte de responsabilidade nas ações de proteção civil que desejavelmente por todos devem ser praticadas.
Já neste dia 17 de outubro, foi possível constatar num contacto telefónico para o Serviço Municipal de Proteção Civil de Oeiras que, a chamada já é de facto atendida no enquadramento da proteção civil municipal e não de polícia municipal e, quem atendeu até estava inteirada do assunto demonstrando extrema correção e eficiência, pelo que, a avaliar pelos exemplos presentes, podemos de facto congratularmo-nos com o surgimento de um efetivo SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL EM OEIRAS, situado na Rua Manuel António Rodrigues, nº 5 Alto dos Barronhos – Carnaxide e que pode ser contactado pelo ☎️ Telefone: 210 976 593 e E-mail: pcm@oeiras.pt.
Continuaremos atentos e se caso disso reivindicativos mas, desejavelmente cada vez mais colaborantes assim o desenvolvimento se concretize a bem da segurança coletiva no que à proteção civil é atinente.
Datas a agendar em Outubro
– Módulo de Formação sobre norma ATEX e norma IP (Associado 283)
– Módulo de Formação sobre medidores de gases (Associado 283)
– Módulo de Formação sobre radiação nuclear (convidado)
_________________
BREVEMENTE
RECONHECIMENTO PRÁTICO DE COBERTURA DE RADIOCOMUNICAÇÕES CIDADÃS
PROMOTOR
APROSOC – Associação de Proteção Civil
ATIVIDADE
Vamos realizar uma tertúlia de reconhecimento do local estratégico nº 1 (LE1) que servirá de base inicial ao reconhecimento de cobertura de radiocomunicações cidadãs que se realizará durante as próximas semanas na freguesia de Barcarena, sendo o ponto de encontro de dia __ de _______ às 20:30 no Agrupamento de Escuteiros da Outurela, no Bairro Alto dos Barronhos em Carnaxide.
O reconhecimento que, se iniciará já no dia __ de _______ entre, com encontro junto à pastelaria “O Casarão” em Queluz de Baixo, utilizará os seguintes meios de radiocomunicação:
Cada equipa apeada ou no LE é composta por pelo menos dois elementos e a realização de cada ação de reconhecimento está condicionada ao mínimo de uma equipa de LE e duas equipas apeadas (EA), num mínimo total de 6 (seis) elementos.
PARTICIPAÇÃO DE FAMILIARES E ANIMAIS OU DE COMPANHIA DE ASSOCIADOS
________________________
Ter baldes, rodos, panos, pás, esfregonas, galochas e comportas para prevenir e/ou mitigar o efeito das cheias e inundações não é uma função dos serviços de proteção civil, é um dever seu de autoproteção.
Nenhuma autarquia tem recursos técnicos e humanos suficientes para limpar e desobstruir preventivamente todas as sargetas atempadamente de modo a evitar cheias e inundações em tempo de chuva, sendo por isso fundamental que os cidadãos reportem aos serviços da sua autarquia os casos em que seja prioritária a intervenção devido aos riscos associados.
É por este motivo que geralmente a desobstrução é seletivamente efetuada nas zonas inundadas.
Em alternativa, os cidadãos podem proceder a essa ação preventiva se souberem e tiverem os meios indispensáveis para o fazer.
Dirija-se ao interior dos edifícios e neles deve permanecer atendo às recomendações das autoridades através dos meios de comunicação. Não esqueça os seus animais de companhia.
Procure os locais mais interiores e com menos contacto com o ar externo e, se possível vede frinchas e coloque filtros pré preparados nos respiradouros.
Dispa a roupa com que veio da rua para um saco plástico e feche-o bem.
Tome um banho e vista roupa limpa.
Dê um banho aos seus animais de companhia para remover eventuais partículas radioativas.
É seguro consumir água engarrafada e alimentos que estivessem no interior da habitação.
Mantenha-se hidratado e alimentado e preste ajuda dentro de casa aos familiares que possam adoecer ou careçam de cuidados especiais.
Use walkie-talkies para manter contacto com familiares ou amigos próximos e prestar apoio psicológico durante o confinamento, evitando sobrecarregar as redes de telecomunicações que podem não funcionar ou perder capacidade.
Exposição em Milisieverts (mSv)
0.1 mSv Exposição durante um raio-x de tórax ou da arcada dentária
0.4 mSv Exposição durante o exame de mamografia
1.02 mSv Radiação detectada por hora na Usina Nuclear de Fukushima no dia 12 de março
2 mSv Radiação natural que nos atinge todos os anos
9 mSv Taxa anual permitida para tripulantes de bordo que viajam pela rota polar de Nova Iorque a Tóquio
10 mSv Radiação que nos atinge em um raio-x de corpo inteiro
100 mSv Limite recomendado para trabalhadores de usinas nucleares a cada 5 anos
350 mSv Exposição sofrida pelos moradores de Chernobyl
400 mSv Nível de radiação máxima alcançada por hora na Usina Nuclear de Fukushima no dia 14 de março
700 mSv Vômitos após algumas horas de exposição
750 mSv Perda de cabelo em duas semanas após a exposição
1.000 mSv Causa náuseas e deformações, mas não a morte
5.000 mSv Uma única dose pode matar, num mês, metade das pessoas que foram expostas
6.000 mSv Dosagem medida nos trabalhadores de Chernobyl que morreram em menos de um mês
10.000 mSv Destruição da parede intestinal, hemorragia interna e morte em duas semanas após a exposição
20.000 mSv Compromisso das funções cerebrais, convulsões e morte em poucas horas
Imagem: FEMA
Siga-nos para mais recomendações em breve
Num teatro de operações de acidente grave ou catástrofe, os operacionais do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS), estão totalmente empenhados no cumprimento das suas missões, sendo por isso por vezes mais fácil a quem está de fora a deteção de situações a carecer de resposta imediata. Os especialistas em radiocomunicações de emergência, podem ao monitorizar radiocomunicações cidadãs (de uso livre) e amadoras, aperceber-se de situações a carecer de apoio ou ajuda imediata, devendo de imediato comunicar essas situações aos serviços de emergência, sem prejuízo da ação imediata de, no limite das competências, capacidades e disponibilidades de cada um destes especialistas, assegurar a resposta necessária até chega dos meios de socorro e ou salvamento.
Tal como existem radioperadores e radioamadores especializados em comunicações a longa distância (DX), existem outros dedicados à especificidade das radiocomunicações locais de emergência, sendo este um dos eixos de atividade da APROSOC – Associação de Proteção Civil, a par da capacitação em autoproteção civil.
No âmbito das radiocomunicações locais de emergência, a APROSOC tem antes de outros objetivos, a capacitação dos seus Associados a título individual, familiar e comunitário, para a comunicação alternativa através de meios de radiocomunicações face a situações em que as telecomunicações de acesso público falhem, situações que ocorrem frequentemente em incêndios rurais, tornados, tempestades, sismos, atentados informáticos maliciosos, entre outras situações de génese natural, antropogénica ou complexa.
Neste contexto, a APROSOC realiza regularmente sessões de partilha de conhecimento técnico e de treino de boas práticas em procedimentos radiotelefónicos que possibilitam testar a compatibilidade dos equipamentos, bem como a manutenção do conhecimento das características, vantagens e limitações desses equipamentos, com base em conceitos universais emergêncistas associado ao conhecimento empírico de cada especialista.
A comunicação via rádio entre membros da APROSOC processa-se através dos canais preconizados no Plano de Comunicações (PLACOME).
A vertente das radiocomunicações é indispensável à AUTOPROTEÇÃO CIVIL e coordenação das operações locais de socorro, motivo pelo qual a APROSOC tem as radiocomunicações organizadas em rede, a REDE RAIO, cuja localização das estações que a compõe e solicitaram figurar, podem ser visualizadas no Mapa da Rede.
O uso de dois auriculares na condução ou trabalho operacional, impossibilita ouvir sirenes, um apito ou grito de alerta e evitar o pior ou mesmo não se aperceber de ter batido em algo ou alguém. Por exemplo, um motorista que vai descarregar num armazém e inicia a manobra de marcha atrás, se estiver com auriculares pode não ouvir um grito de alguém que esteja a ser esmagado, nem um apito de alerta de um agente de autoridade ou outro. O uso de auriculares de indução (não inseridos no pavilhão auricular) possibilitam ouvir os sons ambiente mas, o uso de dois em simultâneo também dificulta a sua perceção