MÉDICO ESTEVE TODA A MANHÃ A TENTAR ENCONTRAR AMBULÂNCIA PARA TRANSPORTE DA MÃE ACAMADA PARA IR A UMA CONSULTA

Um médico de Lisboa esteve esta manhã a efetuar dezenas de contactos para corporações de Bombeiros e empresas de Ambulâncias para tentar transporte da mãe em maca para uma consulta hospitalar, somente após as 12 horas tendo conseguido o transporte e ainda assim em cadeira e não em maca como adequado.
A situação não é nova, já que a inadequação da legislação ao interesse público veio incentivar a que Associações de Bombeiros e empresas de ambulâncias se dedicassem aos que lhes é mais lucrativo no transporte de doentes não urgentes, o transporte de doentes sentados em cadeira, tornando-se numa espécie de empresas de táxis para doentes não urgentes. Tais alterações à legislação fomentaram em nossa convicção a falta de qualificação dos recursos humanos neste sector, bem como a proliferação de “táxis” de faixa vermelha que concorrem com os tradicionais sem acrescentar valor ao serviço prestado.
A APROSOC – Associação de Proteção Civil, considera urgente que se fixem quotas mínimas de ambulâncias com maca em relação às “ambulâncias” sem maca, seja em empresas ou Associações de Bombeiros, já que a atual situação está a transformar essas entidades em empresas de táxis ao invés daquela que deve ser a sua missão essencial que claramente está a ser desvirtuada.
Pode ser uma imagem de texto que diz "APROSOC ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO CIVIL f"