Ex.mos Senhores
Desde 2021 que a Câmara Municipal de Oeiras tem em sua posse um estudo de risco e vulnerabilidade sísmica e de tsunami que expectávelmente deve como qualquer outro conter recomendações preventivas ou mitigadoras das consequências desses fenômenos naturais, contudo, sem qualquer justificação, o executivo municipal “roubou” aos Oeirenses a possibilidade de conhecer esse documento que pagaram com as taxas e impostos municipais que suportam o funcionamento da autarquia.
Desconhecendo-se a motivação para que o documento tenha sido “fechado na gaveta”, fica-se nos a suspeição de que tal possa relacionar-se com o não afastamento de potenciais investidores imobiliários, bem como para protelar obras indispensáveis à segurança dos cidadãos a favor de outras obras eleitoralmente mais favoráveis.
A APROSOC – Associação de Proteção Civil, com génese e atividade no concelho de Oeiras, continuará atenta e, a reivindicar o desenvolvimento das atividades de proteção civil no concelho de Oeiras, estagnado desde os anos 80 no que à proteção civil é atinente, apelando, no caso, ao Ex.mo Sr. Presidente – Isaltino Morais, que devolva aos munícipes de Oeiras o que lhes “roubou”, a possibilidade de conhecer os riscos e vulnerabilidades, bem como a possibilidade de decisão sobre a sua presença e investimento no concelho, advogando esta Associação que, aquilo que é pago pelo erário público não pode ser escondido de quem o paga.
Ninguém é tal alguém, que tenha o direito de roubar proteção civil a outrem.