Voluntários de Radiocomunicações em Situações de Emergência

São comuns cidadãos operadores de meios de radiocomunicações, treinados especificamente para situações de emergência, que quotidianamente para além de treinar procuram capacitar e treinar famílias e comunidades para a autonomia de radiocomunicações como alternativa na falha das telecomunicações de acesso público.

Face a situações de emergências em acidentes graves, catástrofes ou caos social, estes voluntários intervém na ponte de comunicação entre cidadãos, bem como, entre esses e os serviços de emergência quando privados dos convencionais meios de telecomunicações, sem prejuízo do aproveitamento das demais competências destes voluntários quando necessário serem colocadas em prática, já que têm as mais variadíssimas profissões, existido entre eles por exemplo: médicos, arquitetos, socorristas, tripulantes de ambulância, bombeiros, manobradores de maquinaria ligeira ou pesada, engenheiros, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, aposentados das forças de segurança e da forças armadas, entre muitas outras.

Estes voluntários têm, portanto, como principal missão o apoio às radiocomunicações de emergência, especialmente de âmbito local, sem prejuízo de no limite das suas competências, capacidades e disponibilidades desempenharem outras funções no âmbito das missões que estatutariamente esta Associação prossegue ou mesmo de outros apoios não especializados que se revelem necessários.

Não é necessário ser-se radioamador, engenheiro ou doutor para ser voluntário de radiocomunicações em situações de emergência, basta ter disponibilidade, vocação e vontade de aprender, sendo irrelevante a taxa de candidatos que não conseguem atingir os padrões mínimos de proficiência na radioperação de emergência quando de facto se para isso se disponibilizam.

Nem sempre é necessário recorrer-se a frequências de radioamador para cumprir esta missão de âmbito local, muitas vezes através de redes privativas, da banda do cidadão e outras bandas de uso livre conseguem-se estabelecer redes de radiocomunicações locais capazes de dar resposta às necessidades, sendo a APROSOC uma das Associações que seguramente mais têm contribuído para a sensibilização pública sobre estas alternativas.

Para integrar o grupo de radioperadores se se preparam para apoio às radiocomunicações de emergência na APROSOC, basta ter vocação e um forte desejo de fazer todo o percurso de capacitação.