Antes
Importa notar que o tsunami pode formar-se imediatamente após o sismo ou até cerca de uma hora mais tarde. Por vezes, o primeiro sinal visível da aproximação do tsunami é um anormal recuo do mar em relação à linha de costa, ao qual se segue a subida do nível do mar. Assim, atendendo a que o período disponível para a evacuação poderá ser reduzido (inferior a 20 minutos), deverá estar particularmente atento aos seguintes sinais naturais de aviso:
- Sentir um sismo muito forte ou de longa duração;
- Recuo súbito da água da linha de praia;
- Ouvir um barulho forte vindo do mar.
O reconhecimento destes sinais poderá ser determinante para salvar a sua vida.
- Conheça as zonas potencialmente afetadas por inundação em caso de eventual tsunami, consultando a carta de risco (caso não esteja disponível na sua câmara municipal e o seu concelho seja litoral deve solicitá-la na reunião da assembleia municipal).
- Conheça os diferentes sinais de Aviso e o seu significado (caso não existam no seu concelho litoral deve reivindicá-los na reunião da assembleia municipal).
- Conheça os percursos a seguir se necessitar de se dirigir a um local seguro – zonas altas onde possa refugiar-se e que estejam perto do local onde vive ou que frequenta (por exemplo, uma praia).
- Ao sentir um abalo de terra, leve apenas os pertences importantes (telemóvel, walkie-talkie (PMR446, CB, Radioamador) , dinheiro, documentos pessoais…), afaste-se imediatamente a orla litoral e procure zonas elevadas (ex.: últimos andares de um edifício de betão armado).
Depois
- Cumpra as indicações dadas pelas autoridades e não alimente boatos.
- Acompanhe as instruções difundidas pelas autoridades através dos órgãos de comunicação social (tenha um smartphone com rádio FM ou um rádio miniatura a pilhas ou baterias sempre consigo) ou outros canais de aviso.
- Afaste-se da linha de costa e dos estuários dos rios, enquanto vigorar o aviso das autoridades.
- Não atravesse zonas inundadas.
- Não ande descalço.
- As embarcações que se encontrem a navegar deverão seguir as orientações das entidades competentes, evitando a aproximação à orla costeira e aos portos (os barcos estão mais seguros em águas profundas do que amarrados nos portos).
Inspirado na informação oficial do MAI e ANEPC. Editado pela APROSOC