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TOTAL AUSÊNCIA DE INVESTIMENTO NAS UNIDADES LOCAIS DE PROTEÇÃO CIVIL 

Lisboa tem milhares de cidadãos reformados, aposentados, desempregados e, muitos destes podem ser incentivados a integrar as Unidades Locais de Proteção Civil de cada uma das freguesias, mas também cidadãos ativos.

Cada Voluntário de cada Unidade Local de Proteção Civil (ULPC), é um agente ativo na prevenção e mitigação se situações de risco no seu bairro e, se em número suficiente e dotados de meios de comunicação adequados, podem reportar as necessidades de intervenção urgente ou, em alguns casos, até eles mesmo resolver a situação com recurso a gestos simples, eventualmente coordenando a ajuda popular.

Somos por vezes confrontados com imagens de muito do que não é possível prevenir, mas também com muito do que é possível evitar, de entre elas a imagens de automóveis a boiar ou submersos que, em alguns dos casos, poderiam ser avisados atempadamente os seus proprietários se para isso, a equipa de voluntários de proteção civil do bairro estivesse organizada e devidamente articulada com a Unidade Local de Proteção Civil, Serviço Municipal de Proteção Civil e Polícia de Segurança Pública.

Nenhuma viatura ficou submersa em segundos e, os minutos decorridos possibilitavam alertar o proprietário ou rebocar a viatura, mas ao longo de todos esses minutos, aqueles que podiam fazer a diferença evitando esses prejuízos, foram voluntários de comunicação social na captura de imagem, ao invés de serem voluntários de proteção civil.

Estamos essencialmente a falar de danos materiais, contudo, em caso de perigo de vidas o cenário não é geralmente muito diferente e, uma forte aposta na prevenção poderia fazer toda a diferença, sendo as Unidades Locais de Proteção Civil a escolha natural de eleição, porque ninguém conhece melhor a zona e as pessoas de lá do que quem lá vive ou trabalha, ainda que em muitos casos as pessoas não se falem, sabem muitas vezes a quem pertence aquele veículo, imóvel e, muitas vezes a que campainha ir tocar ou como a contactar.

Gestos como colocar objetos mais altos que se possam danificar ou mover um motociclo, podem ser praticados por quaisquer cidadãos, mas, se devidamente enquadrados como voluntários de proteção civil de modo a não serem mal interpretados.

Tudo se aposta nas negociatas da intervenção incapaz de chegar atempadamente a todo o lado, em detrimento de uma prevenção proativa, seja em Lisboa, Oeiras, Sintra, Cascais…

Opções!

AUTARCAS QUE NÃO CRIARAM UNIDADES LOCAIS DE PROTEÇÃO CIVIL E INERENTE CORPO DE VOLUNTÁRIOS …

Se a sua freguesia não tem constituída uma Unidade Local de Proteção Civil com corpos de voluntários em que você possa colaborar no âmbito das suas competências, capacidades e disponibilidades próprias, está-lhe a ser suprimido esse direito.

O grau de desenvolvimento de uma sociedade mede-se também em função do seu envolvimento nos assuntos da segurança coletiva e, a ausência de ULPC na sua freguesia denota antes de mais a revelação da incapacidade de liderança daquele que foi eleito para conduzir os destinos da freguesia.

Muitos cidadãos só reconhecem estes factos quando o infortúnio lhe bate á porta e as suas vidas ficam irremediavelmente afetadas.

Existem em Portugal bons exemplos de Unidades Locais de Proteção Civil, não necessariamente as da capital, mas existem. Conhecer os bons exemplos pode dar-lhe ideias sobre como organizar a unidade na sua freguesia.

A constituição das ULPC depende do Presidente da Junta de Freguesia e do Presidente da Câmara Municipal e, na APROSOC conhecemos casos de Coordenadores Municipais de Proteção Civil que gostariam de constituir as ULPC mas os seus autarcas não estão para ai virados e, até mesmo casos de Presidentes de junta que propuseram a constituição de ULPC mas o Presidente da Autarquia opôs-se, por exemplo em concelhos como Leiria ou Marinha Grande, tire daqui as suas elações.

Depois não diga que não avisámos!

SENSIBILIZAÇÃO PÚBLICA EM PROTEÇÃO CIVIL – EQUIPAS LOCAIS DE AUTOPROTEÇÃO E UNIDADES LOCAIS DE PROTEÇÃO CIVIL

Uma expressiva percentagem de cidadãos, não têm acesso às redes sociais, não está sensibilizado para assuntos de proteção civil, não sabe como pode organizar-se na sua aldeia ou freguesia no âmbito da proteção civil. A APROSOC procura a colaboração voluntária de pessoas capazes de serem veículo de informação junto das pessoas infoexcluídas para as incluir nas atividades de proteção civil no âmbito do Artigo 1º da Lei de Bases de Proteção Civil.

Se está a ler esta mensagem e gostaria de ver na sua aldeia, bairro ou mesmo na freguesia organizada e coordenada uma Equipa Local de Autoproteção (ELA), contacte-nos e temos muito gosto em partilhar consigo as recomendações conducentes à organização dessa equipa ou, em alternativa, a instar a sua autarquia a constituir uma Unidades Local de Proteção Civil (ULPC) tal como previsto na Lei 27/2006, Lei 65/2007 e Decreto Lei 44/2019.

A existência de ELA só faz sentido onde não existem ULPC e até que existam, mas para isso é necessário que se inste o poder político autárquico a criá-las e a APROSOC deseja contribuir nesse sentido.

Esta iniciativa insere-se no âmbito da ação de sensibilização pública da APROSOC – Associação de Proteção Civil e, a partilha da informação necessária à constituição dessas equipas não tem qualquer custo para os beneficiários, não estando sequer sujeitos a Associar-se à APROSOC para beneficiar deste apoio gratuito.

Se nos quer ajudar a cumprir esta missão junte-se a nós no grupo e coloque-nos todas as suas dúvidas e questões, aliás, é condição para a manutenção no grupo a colocação de questões, sendo removido do grupo quem não apresente regularmente as suas questões.