O cidadão preparado nunca está preparado, mas prepara-se tanto quanto possível continuamente para catástrofes caóticas independentemente da sua génese.
As vertentes de preparação são:
- Logística de emergência (alimentação, energia elétrica e combustível)
- Alojamento de emergência incluindo área de higiene e saneamento básico
- Saúde (primeiros socorros e medicação regular)
- Comunicações de emergência e canais pré-definidos
- Rotas de fuga de emergência e locais de encontro pré-definidos
- Segurança e proteção do agregado familiar e seus bens
- Tesouraria de emergência
- Arquivo documental (cópias de documentos plastificados)
- Plano de Emergência Familiar (do domínio de todos os membros do agregado familiar)
A autonomia desejável é de 3 meses, a autonomia mínima é de 72horas.
Embora o conceito “cidadão preparado” possa ter muito em comum com o conceito prepper originário dos Estados Unidos da América, este novo conceito não se revê na vertente mais radical do prepping.
O cidadão preparado é um comum cidadão cuja preparação não é um hobby ou moda, mas sim uma necessidade real face às ameaças do mundo quotidiano, procurando à medida que identifica novos perigos e vulnerabilidades anulá-los tanto quanto possível ou mitigá-los, ao mesmo tempo que se prepara para a autoproteção caso não seja possível anular ou mitigar os riscos.
Cidadãos preparados são parte da solução dos problemas de proteção civil, visto que podem aliviar a carga de trabalho sobre os serviços de emergência e proteção civil cujas capacidades de resposta são finitas.