Arquivo mensal: Agosto 2023

Morre-se em Portugal por inércia do SNS

Ex.mos(as) Senhores(as)

Há décadas que há ambulâncias retidas nos hospitais devido à insuficiência de macas nos hospitais para transferir os utentes. Há décadas que em Portugal se espera por uma ambulância retida no hospital que ou não chega a tempo ou demora a chegar. Há décadas que se morre e se sofre com esta teimosia do Ministério da Saúde/SNS não ter uma reserva estratégica de macas hospitalares para não reter ambulâncias. Há décadas que as tripulações das ambulâncias são usadas como auxiliares de ação médica a vigiar os doentes que esperam na maca da ambulância num qualquer corredor, por insuficiência de recursos humanos hospitalares.

Contudo, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) alegadamente não faltaram nem macas, nem ambulâncias, nem pessoal sanitário, pelo que, tudo o que se reivindica é que, o Governo monte para assistir os que cá vivem e trabalham em Portugal, uma operação de emergência médica como a que montou para a JMJ 2023, assegurando assim a igualdade no acesso aos cuidados de saúde.

Até quando?!

Enviado à Provedoria de Justiça , Procuradoria Geral da República, Grupos Parlamentares da Assembleia da República Portuguesa, e OCS

CABOS ELÉTRICOS

Em caso de sismo, ventos ciclónicos, ou outros fenómenos adversos, os cabos elétricos podem cair e eletrificar o solo, criando risco de electrocução. Tenha isso presente ao planear os seus caminhos de evacuação ou fuga em caso de desastre.

Aprenda ainda a distinguir cabos de eletricidade de cabos de telecomunicações, os cabos elétricos podem ser de baixa, média, alta tensão ou muito alta tensão, os de telecomunicações não oferecem geralmente risco de electrocução.

Uns e outros, têm diferentes tipos de postes de transporte. Informe-se com um especialista.

Era uma vez um mundo perfeito em que radioamadores e radioperadores…

Os radioamadores e os radioperadores mais disponíveis (reformados, desempregados,…), bem como os demais nos seus tempos livres, mantinham escuta tendencialmente permanente às frequências de emergência ou análogas informais (145.500MHz | 27.065MHz | 446.10625MHz ) e, perante a chamada de pedido de ajuda de alguém numa zona sem cobertura de telemóvel ou, onde a rede está saturada ou ainda, porque não têm o número do serviço de urgência ou emergência para onde pretende pedir socorro, obteria de imediato resposta do radioamador ou do radioperador mais próximo que asseguraria essa ponte de comunicação com o serviço desejado, prestando assim um serviço de utilidade pública em rede, sendo por isso, radioamadores e radioperadores, com o tempo, vistos como um bem para a sociedade a ser acarinhado, nomeadamente na facilidade de instalar antenas no telhado.

Radioamadores e radioperadores que, não querendo perder comunicações da sua frequência QAP, teriam o cuidado de adquirir equipamentos com função Dual Watch (D/W), ou colocar apenas em scan a frequência QAP e a frequência de emergência, para aumentar a probabilidade de um dia, nem que apenas um dia na sua vida, serem úteis a alguém ou até fazer a diferença na vida ou sobrevivência de alguém.

Radioamadores e radioperadores que organizados numa única plataforma nacional, seriam parte de uma estrutura vista pela sociedade como uma força do bem e por isso respeitada e que, pelo bem praticado ou disponíveis para o praticar, seriam uma força de atratividade para novos praticantes das radiocomunicações amadoras ou recreativas, eternizando-as.

Radioamadores e Radioperadores que seriam uma incomensurável mais-valia em caso de desastre e que muitas vidas poderiam poupar ao sofrimento ou mesmo a desfechos mais trágicos.

Num mundo perfeito poderia eventualmente ser assim, mas um mundo perfeito não existe, pelo que tudo não passou de um sonho meu que me visita regularmente desde os meus 21 anos, já lá vão quase 33 anos e, me tem alimentado uma esperança utópica mas que da qual não sei desistir e, quantos mais anos passam, mas propostas surgem para dividir

Obrigado a todas e a todos pela atenção dispensada

Saudações fraternas

João Paulo Saraiva
CT1-EBZ | Raio 1 (antiga estação CB: Duke)

Falta de Telecomunicações nos incêndios

Com os incêndios ardem os postes que suportam os cabos de telecomunicacões e por vezes os cabos de energia, provocando o colapso das telecomunicações.

  • A falta de comunicações pode ser uma das causas para desfechos trágicos ou mesmo catastróficos.
  • Sem informação as pessoas não se orientam nem se coordenam para se autoproteger, seja para permanecer em casa, evacuar a casa ou mesmo para saber para onde será seguro fugir e abrigar.
  • Os equipamentos de radioamador, banda do cidadão (CB), ou PMR446 (personal mobile radio) podem evitar alguns desfechos trágicos.

Walkie-Talkies PMR446 em incêdios

» São usados por sapadores florestais (geralmente em canal 4) para ligação entre membros da mesma equipa;

» São usados por vigias florestais para comunicar entre postos de vigia e equipas móveis;

» São usados por alguns bombeiros para manter toda a equipa em contacto;

» São usados por praticantes de atividades na natureza geralmente em canal 7-7 e podem ser usados por si para manter a família ou amigos em contacto de proximidade por exemplo em férias ou em caso de desastre.

São de uso livre de taxas e licenças desde que sejam equipamentos certificados para PMR446 e podem ser usados para comunicar entre comuns cidadãos ou com os operacionais de socorro que os usam.

EMISSOR DE FM EM SITUAÇÕES DE CATÁSTROFE

As Organizações de Voluntariado de Proteção Civil ou, as Unidades Locais de Proteção Civil, devem devem idealmente estar munidas de emissores de FM com microfone stereo, gravador/reprodutor de voz digital (DVR – Digital Voice Recorder) com função de “loop/repeat”, alimentado por USB, e com a capacidade de reproduzir mensagens pré-gravadas com as recomendações de autoproteção civil em formato MP3/WAV, e antena magnética de 1/4 de onda, alimentável a 12Volts ligado por exemplo à tomada de isqueiro de um automóvel, para em caso de catástrofe em que as rádios mais ouvidas na zona colapsem, seja selecionada a frequência dessas rádios e se emitam à população as inerentes recomendações de autoproteção civil e, pontos de situação sem alarmismos, com toda a correção técnica e responsabilidade, implicando recursos humanos (ainda que amadores) com essas competências técnicas.

Autores:
João Saraiva – Presidente da Direção
Sérgio Matias – Vogal da Direção

MÁSCARA NOS INCÊNDIOS RURAIS

Perante um incêndio rural

ØRegue o telhado, paredes e 10 metros em redor da habitação.

ØSe possível mantenha-se dentro de casa, com portas, janelas e portadas fechadas e frinchas tapadas para evitar a entrada de fumo.

ØSempre que a exposição ao fumo seja inevitável, use máscara ou respirador N95 ou com proteção respiratória superior.

ØMantenha-se atento às informação via rádio, televisão, redes sociais, telemóvel ou App.