Arquivo mensal: Agosto 2023

LUVAS

Estar preparado é tambem estar munido de luvas de trabalho adequadas a cada função.

Por exemplo para socorrismo deve usar luvas de latex, nitrilo ou vinil apropriadas à proteção contra fluidos orgânicos, para pegar em ramos queimados convém serem luvas que evitem que suje ou sofra ferimentos, mas para o contacto com cabos elétricos em tensão é importante que o isolamento das luvas seja adequado. Verifique as especificações técnicas de cada tipo de luvas para a função que vai desempenhar.

INUNDAÇÃO

Em caso de inundação, se você mora numa cave ou rés-do-chão em zona de risco de inundação, as recomendações para não sair de casa não se aplicam a si. Nesse caso, refugie-se preventivamente em casa de familiares ou amigos em pisos mais altos ou zonas mais elevadas.

Caso esteja a conduzir um veículo automóvel  e seja surpreendido por um incêndio rural…

Caso esteja a conduzir um veículo automóvel  e seja surpreendido por um incêndio rural, mantenha as luzes ligadas para ser visto e melhorar a visibilidade no fumo, afaste-se o mais possível das chamas e não arrisque transpô-las  sem visibilidade do outro lado, pois pode deparar-se com árvores ou outras obstruções. Em caso de emergência ligue 112 ou em alternativa de recurso 117 ou para o número da corporação local de Bombeiros (tenha o número das corporações da área memorizados no telemóvel). Tenha sempre presente a possibilidade de não existir rede de telemóvel na área.

PORTUGAL PRIVILIGIOU PARTICIPANTES NA JMJ EM DETRIMENTO DO RESTO DO POVO PORTUGUÊS

O Sistema Integrado de Emergência Médica provou com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ser capaz de responder atempadamente a cerca de 800 ocorrências diárias naquele evento, mantendo o socorro quotidiano no resto do país com os habituais atrasos e improficuidades, tal situação demonstra uma inequívoca discriminação entre visitantes e residentes, entre católicos e não católicos, configurando por isso aos olhos desta Associação uma discriminação inadmissível.

A APROSOC – Associação de Proteção Civil, exige que, tal como fez para a JMJ, monte um dispositivo permanente para responder atempadamente a emergências médicas ocorridas com os 10 milhões de cidadãos que quotidianamente vivem e trabalham em Portugal e que ponha termo à discriminação entre o que o país oferece a quem vem de fora e o que tem para oferecer aos que são de dentro não são cristãos.

A APROSOC – Associação de Proteção Civil, lamenta profundamente a falta de respeito e consideração para com os nossos concidadãos, que esperam horas por uma ambulância ou para ser assistidos numa unidade de saúde, e que num evento privado a assistência se tenha tornado VIP.

Esta Associação relembra que a Lei da Separação do Estado das Igrejas o obriga à neutralidade religiosa e que, o próprio Tribunal Constitucional no seu acórdão de 544/2014 considera que “Em termos objetivos, por um lado, a Constituição exige dos poderes públicos a neutralidade em matéria religiosa…”.

Nada tendo contra o homem popular que visitou Portugal na última semana, esta Associação tem tudo a favor de todos os homens e mulheres que visitam, moram e/ou trabalham em Portugal e, à igualdade de direitos na assistência em saúde.

Portugal pode não ser um estado Laico, mas exige-se decência na igualdade de acesso aos serviços prestados pelo SNS, já que os que cá vivem e trabalham não têm direito a um Dispositivo Especial de Operações de Socorro (DEOS) tornando-se assim filhos de um “DEOS” menor.

A mensagem que nada muda.

Ouvimos frequentemente o Sr. General Duarte Costa, apelar aos comportamentos responsáveis dos portugueses, para evitar os incêndios, mas sobre os comportamentos responsáveis da REN, EDP, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Empresas públicas ou privadas, nem uma palavra.
O Exmo. Sr. Presidente da ANEPC, não compreendeu ainda que a única forma de envolver os portugueses como parte da solução, mobilizando-os a todos para a prevenção, é envolvendo-os em programas locais de voluntariado de proteção civil com os quais a ANEPC para alimentar os mesmos de sempre não está disponível para distribuir algumas migalhas ou mesmo instar as autarquias a fazê-lo. Por mais reforço orçamental, humano e material que tenha, nunca terá meios suficientes face à dimensão do país e distribuição das populações pelo território, a ideia de alimentar e aumentar o modelo de sempre esperando resultados diferentes nunca produzirá os resultados desejados, se é que deseja que não existam incêndios, já que todos sabemos que sem incêndios o orçamento não aumenta.
A solução está na massificação das ULPC e OVPC, integrando desejavelmente pelo menos um membro de cada agregado familiar tenha ele 8 ou 80 anos, ande ele de trotinete ou de cadeira de rodas, porque todos sem exceção podem se coordenados e organizados ser parte da solução. De outro modo, o comum cidadão quer tanto saber de proteção civil quanto do fato que vai vestir no dia do próprio enterro.

Assistimos ainda cada vez mais a Bombeiros a assumir funções de proteção civil, determinando assim que por um lado temos cada vez menos bombeiros e, por outro não teremos mais proteção civil, já que quem nasce Bombeiro é filosoficamente bombeiro até ao fim. Enquanto não houver licenciaturas em Operações de Socorro para bombeiros, nem teremos técnicos superiores de proteção civil, nem técnicos superiores de operações de socorro e, esta miscelânea em nada de profícuo se traduz, pois proteção civil não é muito de que se apregoa e faz, aliás, proteção civil é quase tudo o que está por fazer, pois o que se faz são operações de proteção e socorro.

Muito tem mudado nos últimos anos no âmbito da proteção e socorro, contudo, no âmbito da proteção civil, continua-se a usar a receita de sempre, anunciando a expectativa de se alcançarem resultados diferentes.
O pior cego não é o que não vê, é o que não quer ver e se afirma visionário.

João Paulo Saraiva
Presidente da Direção da APROSOC – Associação de Proteção Civil

CARAVELA PORTUGUESA

Em caso de contacto com caravela portuguesa:

Ø Não colocar ligaduras, pomadas ou cremes não prescritos;

Ø Não esfregar ou coçar a zona atingida para não espalhar o “veneno”;

Ø Não usar água doce, álcool ou amónia;

Ø Lavar com a própria água do mar (com cuidado);

Ø Remover os tentáculos com cuidado (caso tenham ficado agarrados à pele) utilizando luvas, uma pinça de plástico e soro fisiológico ou água do mar;

Ø Aplicar vinagre no local atingido;

Ø Aplicar bandas quentes ou água quente para aliviar a dor;

Ø Consultar assistência médica o mais rapidamente possível (CIAV 800250250).

USE SEMPRE LUVAS  PARA SE PROTEGER. 

Tem uma pick-up?

Tem uma pick-up?

Tem depósito de água, motobomba, mangueiras, agulheta e ferramentas manuais?

Tem rádio CB com FM e/ou walkie-talkie PMR446?

Gostaria de ser mais participativo nas operações de rescaldo e proteção das povoações contra incêndios?

Contacte a Unidade Local de Proteção Civil da sua freguesia, o Serviço Municipal de Proteção Civil ou a Associação de Proteção Civil do seu concelho.

Se tem familiares idosos no meio rural…

Se tem familiares idosos sem hábitos ou com dificuldades de visualização ou audição dos órgãos de comunicação social, esta é a altura certa para os contactar, para saber como estão e lhes transmitir as recomendações de autoproteção civil para evitar incêndios e, já agora, recomendar a ingestão de líquidos para evitar a desidratação;

Muitos idosos residentes no espaço rural, toda a vida fizeram sardinhadas ou churrascadas no verão, faz parte da sua tradição mas, as condições meteorológicas e da floresta estão diferentes de outrora, exigindo de todos comportamentos responsáveis e tolerância zero à margem para erros conducentes à ignição de incêndios.