Quem não quer ser Radioamador não lhe veste a pele…

…que é como quem diz que, se não tens um Certificado de Amador Nacional (CAN) e estás a operar um rádio de amador em frequências de PMR446 ou CB, é como conduzires um automóvel sem carta, logo é punível por lei.
Sabemos que quem conduz sem carta não gosta de quem fiscaliza, odeia quem denuncia e é capaz de insultar quem o confronta com tal prática contrária às regras de vida em sociedade, já estamos habituados a esses “mimos”.

Sabemos também que a maioria dos radioamadores não denuncia interferência porque tem algo a esconder e receia ser ele próprio fiscalizado e eventualmente autuado.

Sabemos também que nenhuma Associação de Radioamadores tem coragem de combater este fenómeno porque de outro modo não teriam receitas da quotização suficiente para sobreviver mas, a APROSOC não é uma Associação de Radioamadores e por isso não é conivente com tais práticas ilícitas, motivo que tem levado quem as pratica a não aderir a esta Associação ou mesmo em inúmeros casos a abandona-la para integrar outras organizações que promovem ou toleram tais comportamentos.

Até o radioamador tem regras e, sabe que não deve emitir com um rádio de amador em PMR446 ou CB e que se o fizer tal é passível de sanção administrativa que no limite pode chegar à cassação do CAN.

Por tudo isto parafraseando um ditado popular, “Se não queres ser Radioamador não lhe vistas a pele” porque, por muitos infratores que existam por exemplo no caso do PMR446, os utilizadores legais estão em maioria, logo ainda que não prevalecesse o princípio ético, prevalece o princípio democrático e, a tua liberdade de ilegalidade acaba onde começa a dos outros que estão legais, a maioria. Já no caso da CB a acreditamos que a maioria mais ativa estará ilegal e soma-se a essa vergonha internacional o facto de existirem mesmo radioamadores a usar equipamentos reservados ao uso em frequências de radioamador, para assim combaterem o seu complexo de inferioridade através de imagem de forte e potente, ainda que tal resulte do “viagra” eletrónico das radiocomunicações, o “ALFA LIMA”.

Muitos creem iludir quem recebe tais emissões e, proferem mesmo afirmações de estar a usar equipamentos legais, contudo, não consentâneos com as medições de intensidade de campo que se observam, muitas dessas medições revelam potências que atingem ou superam mesmo por vezes por exemplo 100x o limite máximo de potência permitido.