DIA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL

Neste Dia Internacional da Proteção Civil, convém não esquecer que em Portugal a maioria dos municípios não cumpre as suas competências e atribuições em proteção civil e que, os que cumprem não o fazem em toda a latitude, em especial no que concerne à prevenção e sensibilização dos seus munícipes para os riscos coletivos.  Saliente-se ainda que a própria “Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil” centra a sua atividade na gestão de meios que não lhe pertencem, uma espécie que quartel general sem tropas próprias e que, ao invés de seguir exemplos como por exemplo da FEMA – Federal Emergency Management Agency, no que concerne à preparação dos cidadãos para o risco, se dedica mais às montras de vaidades e promoção político partidária que à sua função essencial.

Para a APROSOC – Associação de Proteção Civil, enquanto a estrutura de proteção civil estiver dominada por pessoal das operações de socorro, não teremos nem proteção civil nem operações de socorro de que o país se deva orgulhar. Só com uma cidadania proativa em proteção civil, cada vez mais desperta e capaz fazer acontecer e exigir dos seus governantes, a proteção civil seremos de facto todos nós.