Na página da PNRRC pode ler-se um texto que, embora pareça retirado da página da APROSOC e dos muitos artigos de opinião que nela se têm produzido nesta Associação e em todas as outras que a antecederam e contribuíram para que esta sucessão e culminar de projetos associativos de proteção civil. O artigo tem ainda assim alguma originalidade e, reflete de facto uma preocupação que para a APROSOC é desde sempre central mas que, para as estruturas governamentais comprometidas com uma industria de resposta, tem dificuldade em colocar em prática.
Assim, numa publicação da PNRRC, pode ler-se o seguinte em https://www.pnrrc.pt/index.php/990-2/:
“Informação sobre Riscos
De acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, os Cidadãos assumem-se, simultaneamente, protagonistas e agentes de proteção civil no direito à informação sobre os riscos que correm no seu dia-a-dia e na adoção de medidas preventivas e comportamentos de autoproteção em situação de emergência.
É preciso relembrar o papel fundamental que um cidadão bem preparado desempenha numa emergência, já que os serviços de proteção e socorro nunca serão suficientemente lestos a prestar os cuidados necessários.
Nestas circunstâncias, cabe ao cidadão a importante missão de proteger a sua vida e a dos seus próximos – família, vizinhos e comunidade – socorrer quem necessite e de acordo com procedimentos antecipadamente treinados e apreendidos, informar a sua comunidade e as autoridades – mantendo-se ao mesmo tempo informado – e colaborar ativamente com as autoridades e agentes de proteção civil.
O objetivo principal de qualquer campanha de sensibilização na área da proteção civil deverá ter como principal objetivo induzir alterações comportamentais na população, de modo a que esta esteja informada de quais os procedimentos a tomar para determinados riscos.
As populações poderão dar um contributo ao nível de ações de consciencialização e de planeamento para a prevenção do risco e para o ordenamento do território, uma vez que a perceção que estas têm do mundo e dos seus problemas é diferente da perceção dos profissionais envolvidos nessas tarefas. Por em prática a participação pública é atualmente imperioso e obrigatório, para que todas as partes envolvidas no processo o concretizem da melhor forma.”
Salientamos ainda o facto de, a subcomissão desta plataforma ser composta pelas seguintes entidades:
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- Agência Portuguesa do Ambiente
- Alto Comissariado para as Migrações
- Associação Insular de Geografia
- Associação Nacional de Municípios Portugueses
- Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais
- Associação Portuguesa de Seguradores
- Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
- Caixa Geral de Depósitos
- Câmara Municipal da Amadora
- Câmara Municipal de Cascais
- Câmara Municipal do Funchal
- Câmara Municipal de Lisboa
- Câmara Municipal de Setúbal
- Câmara Municipal de Torres Vedras
- Câmara Municipal de Odivelas
- Centro de Estudos Sociais – Universidade de Coimbra
- Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género
- Direção-Geral do Património Cultural
- Direção-Geral da Autoridade Marítima
- Direção-Geral das Atividades Económicas
- Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares
- Direção-Geral da Saúde
- Direção-Geral do Território
- EDP – Energias de Portugal
- EPAL
- E-REDES
- Estado-Maior General das Forças Armadas
- Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
- Galp Energia
- Guarda Nacional Republicana
- Infraestruturas de Portugal
- Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
- Instituto Nacional de Emergência Médica
- Instituto Nacional para a Reabilitação
- Instituto Português do Mar e Atmosfera
- Instituto Superior Técnico
- Liga dos Bombeiros Portugueses
- NOS
- Ordem dos Arquitetos
- Ordem dos Engenheiros
- Ordem Engenheiros Técnicos
- Polícia de Segurança Pública
- Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira
- Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores
- Sistema de Segurança Interna
- SONAE
Não podemos deixar de lamentar, o facto de tão pouco estar a ser feito para colmatar as necessidades elencadas.