Porque somos vistos ou escutados via rádio por vezes nas imediações de incêndios e outros desastres?

Uma das formas de aferirmos os nossos meios de radiocomunicação e garantirmos a sua operacionalidade em situações em que seja necessária a nossa intervenção no apoio direto às populações, é precisamente face a estas situações nos posicionarmos em locais estratégicos para acompanharmos o desenrolar das operações e testarmos não apenas os meios de radiocomunicações, mas também a adequação de infraestruturas de campanha para suporte às radiocomunicações, ou mesmo simplesmente a adequação de roupa, calçado, alimentação e tudo o que é indispensável à segurança e sobrevivência nessas situações. Não se trata por isso de mera curiosidade com o que se está a passar nos teatros de operações, mas sim com a necessidade de preparação individual e coletiva para a eventual necessidade de intervenção.

Em muitos destes teatros de operações não intervimos porque a acontecer iriamos criar constrangimentos aos meios no terreno, sendo necessário ter essa consciência, mas mantemo-nos atentos e prontos a agir se tal for estritamente necessário na proteção de pessoas, animais ou bens.

Os voluntários devem ter consciência de que a intervenção quando não necessário para além dos constrangimentos desnecessários que poderão gerar, podem sempre estar a gerar uma redução da capacidade de intervenção dos meios de socorro, sem prejuízo do dever de por exemplo face a um foco de incêndio inicial, e caso tenham condições de segurança para atuar, o extinguirem ao invés de ficar a aguardar que cheguem meios de socorro, mas sem deixarem de os acionar de imediato.

Ocorre ainda frequentemente nestas ações que, estes voluntários prestam informações e aconselhamentos de autoproteção a quem a eles se dirige, sempre procurando consciencializar cada cidadão para a autoproteção civil.