Principais Centrais dos Serviços de Emergência não resistem a um sismo como o de 1755

Muito se tem falado de escolas e de hospitais, mas muitas das vítimas vão ligar 112 e provavelmente não vão obter resposta, isto porque, ainda que eventualmente as linhas telefónicas não tivessem colapsado (algo pouco provável) os edifícios onde estão instalados por exemplo em os Centros de Orientação de Doentes (CODU), centrais de emergência do Instituto Nacional de Emergência Médica, não possuem na construção desses edifícios o sistema de isolamento de base que possibilita evitar o colapso desses edifícios. Provavelmente a avaliação de risco sísmico desses edifícios e outros que albergam as forças de segurança e outros serviços de emergência nunca foi equacionado.

Assim sendo, se por um lado as telecomunicações e as radiocomunicações são vulneráveis, as vias de comunicação rodoviária indispensáveis ao socorro e até mesmo os edifícios dos serviços de emergência não foram na maioria dos casos concebidos para resistir a sismos de forte magnitude.