EFICIÊNCIA NAS ATIVIDADES RADIOCOMUNICAÇÕES (Por: João Paulo Saraiva)

Caros amigos e conhecidos

Constato frequentemente quando me desloco a locais onde estão outros colegas em ativações de radiocomunicações, e que regularmente se queixam de raramente terem contactos porque raramente alguém lhes responde que, geralmente ficam à espera de ser chamados e, mesmo quando chamam, fazem-no geralmente da mesma posição. O facto de não se moverem de posição, além de sedentário, especialmente quando se operam estações portáteis de mão, inviabiliza por exemplo chegar ou receber estações que estão por exemplo naquele momento precisamente na direção oposta daquela em que se chamou em direção estática, ao invés de uma chamada geral em modo 360º, sim faz-se chamada geral de portátil na mão rodando 360º, e após a chamada mantém-se a rotação em busca de qualquer sinal de qualquer estação que responda. Mas para isso também é necessário saber chamar geral.

Em especial em PMR446 e nas redes privativa da APROSOC muito raramente tenho uma ativação frustrada, mas não me poupo à insistência na chamada geral 360, nem, no caso do CB e outras bandas, ao reposicionamento físico ou de antenas em busca de alguma resposta.

Depois há ainda quem espere milagres, com equipamentos de fraca qualidade ou inadequadamente ajustados.

Para se obterem resultados satisfatórios em atividades de radiocomunicações não basta ter equipamentos, é necessário ter técnica e até arte, porque a radiocomunicação é uma atividade em que o operador faz parte do processo e, se o operador tem habilidade aumente a probabilidade de bons resultados e, importa saber que, todos conseguem atingir essas habilidades se para isso forem sobejamente insistentes, ou seja, se para isso praticarem regularmente junto de quem efetivamente estiver disposto a partilhar consigo essas habilidades e truques técnicos.

Outro aspeto importante é a operação ao vento com elevadas sensibilidades de microfone, truques como a colocação de uma peça de roupa, uma esponja ou mesmo o dedo a proteger o orifício do microfone e falar para cima desse obstáculo possibilita a operação em locais com vento, ainda assim, muitos operadores continuam a ignorar tanto o efeito do vento quanto o efeito do truque, quando bastaria colocarem outro radio em escuta com um auricular para se monitorizarem na transmissão e compreenderem as soluções possíveis.

Claro que estas dicas não vêm em manuais de instruções nem em guias de Associações sejam elas formais ou informais.