Presidente da APROSOC considera Isaltino Morais o principal responsável pela morte de uma mulher nas cheias de Algés 

Para muitos o assunto já está esquecido, mas para João Paulo Saraiva, o Presidente da APROSOC – Associação de Proteção Civil, não tendo sido criadas e postas a funcionar as unidades locais de proteção civil, nunca saberemos se a cidadã que morreu nas cheias de Algés não poderia ter sido salva pelos seus vizinhos e voluntários da Unidade Local de Proteção Civil que não foi criada em Algés. 

Para João Paulo Saraiva, todos merecem uma segunda oportunidade, nem que seja no estabelecimento prisional da Carregueira e, Isaltino Morais está para este dirigente Associativo, tal como parte do seu grupo político, a monte. 

Mas as críticas do Presidente da APROSOC não se limitam ao executivo, entende que os grupos políticos da Assembleia Municipal e das Assembleias de Freguesia também têm a sua quota parte de responsabilidade, já que foram coniventes com a promessa eleitoral de Isaltino Morais de reforço das Unidades Locais de Proteção Civil, quando na realidade nem sequer ainda foram constituídas. Acusa assim o Presidente da APROSOC as forças políticas do concelho de Oeiras de ausência de fiscalização do executivo e, a este, de ter a mania de ser o novo Dono Disto Tudo, numa versão maçónica anti-democrática ludibriadora da opinião pública, afinal de contas, com castanhas, vinho se engana o zé povinho.

O mesmo se pode dizer do Autarca de Odivelas sobre o acidente mortal na Ribeira de Odivelas. Autarca que tentou passar responsabilidade pela não sinalização da zona de risco para a PSP alegando que aquela força não a tinha sinalizado, quando na realidade compete à Cãmara Municipal através do seu Serviço Municipal de Proteção Civil essa identificação e mitigação.

De autarcas irresponsáveis estão os cemitérios cheios e as prisões vazias.