APROSOC colabora na segurança de bairro no concelho de Sintra

Um grupo de cidadãos preocupados com a vaga de criminalidade numa freguesia do concelho de Sintra, decidiu organizar-se para vigiar de forma organizada o seu quarteirão e, assim tentar travar o furto de catalisadores de veículos, vandalismo e outros ilícitos que tem assombrado em especial aquele quarteirão.

A APROSOC foi contactada telefonicamente no passado dia 4, por um cidadão cuja identidade e freguesia de residência aqui não são relevados por questões de segurança, que após vários contactos com as autoridades policiais da área, na sequência da vaga de criminalidade que também o afetou, decidiu falar com outros habitantes do bairro em que vive e conseguiu organizar um grupo de vigilância no intuito da rápida comunicação às autoridades em caso de suspeita ou verificada situação de flagrante delito. O cidadão em causa, contou-nos que, são um conjunto de moradores, a maioria do mesmo condomínio em que reside, alguns dos quais já reformados e com mais disponibilidade, que decidiram aproveitar o facto de por vezes se levantarem de noite, ou o facto de por vezes irem passear animais de companhia, para manter vigilância coordenada entre diversos vizinhos, aproveitando os diferentes pontos de observação em alguns casos mais privilegiados que outros. Contudo, estes vizinhos encontraram um constrangimento à sua ação que os trouxe ao contacto com a APROSOC, embora o telemóvel seja discreto, teriam de estar em chamada de grupo ou marcar números para estar em comunicação simultânea quase imediata com os outros vizinhos, o que entenderam não ser prático e ser mesmo um constrangimento à segurança e, por isso contactaram a APROSOC para saber o que tinham que fazer para usar walkie-talkies, com auriculares, que pudessem testar antes de adquirir para constatar se serviam as suas necessidades. Por parte da APROSOC prontamente preparámos 8 rádios PMR446, que foram entregues a título de empréstimo com instruções elementares de operação cumprindo procedimentos radiotelefónicos.

Esta manhã fomos contactados pelo Sr. M (nome protegido), que nos deu conta de que a solução encontrada se adequa na perfeição ao que pretendiam e, que vão necessitar de 22 rádios, porque houve mais vizinhos a pretender aderir a pensar também em situações de incêndios e outras, situação que nos orgulha pela sensação de contribuirmos para a segurança e tranquilidade dos habitantes do bairro em causa.

Aproveitámos ainda a iniciativa para sensibilizar dos dois envolvidos, para as vantagens e desvantagens deste tipo de walkie-talkies em situações de acidente, doença súbita, assalto, acidente grave ou catástrofe, compreendendo-se que para aqueles cidadãos este equipamento só por si lhes dá algum conforte no âmbito da segurança, conscientes de que só por si não conferem segurança e de que é indispensável a colaboração próxima das autoridades e serviços de emergência, mas que lhes trazem inequívocas vantagens.

São este tipo de colaborações que nos dão mais alento para continuar e, nos orgulham do caminho percorrido, ansiosos pelo caminho a percorrer em prol da segurança coletiva e bem-estar dos cidadãos.

Caros senhores e senhoras envolvidos neste programa, agradecemos terem-nos dado a oportunidade de colaborar no vosso projeto que desde o primeiro minuto nos suscitou interesse e confiança.
A todas e a todos o nosso agradecimento e, continuem a contar connosco.

João Paulo Saraiva
Presidente da Direção