Artigo de opinião: Sobrevivencialismo

Face ao caos social as pilhagens, furtos e roubos são um fenómeno que vai desde o efeito de contágio também conhecido como efeito manada, até ao ato isolado por desespero na luta pela vida, importa por isso que cada família esteja preparada e faça as suas reservas para não depender de terceiros durante pelo menos 3 meses. Esta preparação inclui não só alimentos como produtos de higiene (por exemplo sabão azul e branco resolve quase todas as necessidades de higiene corporal e da roupa), água para higiene e água para consumo e formas de a purificar, combustíveis e energia elétrica (pondere painéis solares / geradores e combustível) para equipamentos essenciais, fontes de luz alternativa, agasalhos, abrigo alternativo, sem esquecer a saúde e primeiros socorros, fonte de fogo e defesa pessoal (este último assunto não é a nossa praia por isso não gostamos de falar dele).

Todos têm o direito de não se interessar por estes assuntos, de não querer saber, é legítimo, mas essas pessoas têm de se compreender que quando tais situações ocorrem os cidadãos preparados, vulgos sobrevivencialistas, têm o direito de se defender e defender o que é seu, ainda que isso implique defender a sua horta daqueles que não cultivam, mas nessas situações querem colher o fruto do trabalho alheio.

Muitas pessoas já vivem permanentemente no caos social, por exemplo as pessoas em condição de sem abrigo que já são quotidianamente sobreviventes e que no caos social deixam de receber apoios das instituições, ou outras que por exemplo se dediquem ao crime e, essas, incapazes de se preparar porque falta de recursos e/ou por serem mais facilmente alvo de furtos ou roubos, têm os cidadãos em melhor condição económica como alvos em caso de desespero, motivo pelo qual um simples alarme que até deixará de funcionar ao fim de alguns dias após a falha de energia elétrica ou mesmo uma simples janelas com estores não constituem um obstáculo a que invadam a sua habitação.

Em minha opinião nunca é demais estar preparado, porque, se for necessário aumenta a probabilidade de sobrevivência e, se não for necessário serviu de treino, até para os membros mais novos da família que assim ficam também eles mais sensibilizados para o sobrevivencialismo que pode em situações futuras fazer a diferença entre sobreviver ou não.

Esteja preparado para o pior desejando sempre viver o melhor, porque nenhum sobrevivencialistas deseja o caos social ou um desastre, mas sim a paz, a abundância e a felicidade.

A propósito, se tiver de abandonar a casa para onde vai?! Como consegue lá chegar?!

Pense nisto!

João Paulo Saraiva