Ciberataque à Vodafone força Portugal a testar redundâncias, mas nem tudo correu bem

O ciberataque de qua a Vodafone foi salvo forçou a administração central do Estado a procurar ativar redundâncias, nomeadamente estações móveis SIRESP, mas nem tudo correu bem, o que possibilitou também identificar constrangimentos a corrigir, contudo, ficou demonstrada a vulnerabilidade das telecomunicações de acesso público em especial as que dependem da tecnologia digital, ou seja, todas.

Tratou-se de um ataque à medida e com objetivos específicos que nos levam a questionar-nos sobre as consequências que teram tido na área da emergência, da saúde e da segurança pública, mas que nos instam a questionar o que acontecerá no dia em que o ataque ou qualquer outro fenómeno inoperacionalizarem todos os operadores de telecomunicações e, não seja sequer efetuar pagamentos, levantar dinheiro num terminal multibanco, ou pedir uma ambulância para uma emergência médica, pedir meios de socorro para um incêndio ou operação de salvamento, ou mesmo chamar a polícia face a um assalto ou agressão.

Portugal tem vindo a entregar a privados todos os serviços que garantiam a independência e a soberania do Estado, pelo que em resumo concluímos que um país que entrega a privados os serviços essenciais da nação é um país de calças na mão.