PREPARADOS

PREPARADORES SOBREVIVENCIALISTAS

“Viver o melhor da vida, preparados para o pior”

Consiste  em agregar cidadãos que, pautando pela neutralidade, independência e legalidade, sabendo que o sistema público se revela frequentemente ineficaz e ineficiente na divulgação de informação e conhecimento de autoproteção civil; criar mecanismos de reforço da informação de riscos; bem como de difusão do conhecimento e capacidade de autoproteção, seja no âmbito dos riscos, do socorrismo e saúde em geral em pleno respeito pelas legis artis, da logística familiar de emergência, do planeamento familiar ou comunitário de emergência, das radiocomunicações como alternativa à falha das telecomunicações de acesso público, ou das demais matérias conexas e não vedadas por lei aos comuns cidadãos.

Enquadramento

Os CIDADÃOS “PREPARADOS”  são PROATIVOS EM PROTEÇÃO CIVIL, são aqueles que naturalmente se interessam e participam nas atividades conducentes à sua preparação para a autoproteção e, estão distribuídos por grupos comunitários (locais) em redes sociais e redes de radiocomunicações locais. Não são voluntários de proteção civil, são cidadãos preparados (preppers) que executam ações de cidadania ativa em proteção civil com vista à aua autoproteção (sobrevivencialismo) . Sem prejuízo de em algumas situações de acidente grave ou catástrofe, poderem ser chamados a atuar enquadrados como Voluntários de Proteção Civil, se essa for a sua vontade expressa, ou mesmo prestarem auxilio expontâneo de proximidade a terceiros.

A atividade desenvolvida por estes cidadãos não se insere no âmbito do voluntariado institucional, porquanto a alínea 2 do artigo 2.º da Lei 71/98 (Lei de Bases do Enquadramento Jurídico do Voluntariado), considera que “2 – Não são abrangidas pela presente lei as atuações que, embora desinteressadas, tenham um carácter isolado e esporádico ou sejam determinadas por razões familiares, de amizade e de boa vizinhança”, sendo no caso a APROSOC – Associação de Proteção Civil somente a organização promotora dessas relações, bem como disponibiliza algumas dessas competências e filosofia organizacional dessas ações de planeamento e preparação civil para a prevenção ou mitigação, bem como de intervenção ou mesmo de recuperação.
Por sua vez a Lei 27/2006 (Lei de Bases de Proteção Civil), define no seu artigo 1.º que, “A proteção civil é a atividade desenvolvida pelo Estado, regiões autónomas e autarquias locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram”.

A Lei 27/2006 (Lei de Bases de Proteção Civil), define no seu artigo 1.º que, “A proteção civil é a atividade desenvolvida pelo Estado, regiões autónomas e autarquias locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram”.

Reconhecendo que aqueles que se consideram Preparadores (preppers), Sobrevivencialistas e Homem Cinza (Gray Men), procuram capacitar-se para a  AUTOPROTEÇÃO, ou seja, cidadãos conscientes da finitude dos recursos dos serviços de emergência e de proteção civil para os proteger, preparam-se para através da aquisição de capacidades, competências e habilidades para dentro do possível minimizar as suas dependências do sistema, tornando-se mais autossuficientes, seguros e parte da solução ao invés de parte do problema nas situações de emergência face à ocorrência de desastres, sendo esta filosofia de vida benéfica ao sistema pelo facto de minimizar nessas situações o número de cidadãos dependentes da resposta de serviços que nessas situações perdem a capacidade de responder atempadamente e com qualidade às necessidades dos cidadãos. Bem como, reconhecendo que muitos daqueles que se consideram: Preparadores, Sobrevivencialistas ou Homem Cinza, são comuns cidadãos que se treinam, formam e equipam nas mais diferentes valências com maior probabilidade de colapso nos serviços públicos e que, estes comuns cidadãos creem num sistema de baixo para cima, ou invés do atual modelo de sistema nacional de proteção civil de cima para baixo em que as valências dos cidadãos são desvalorizadas para salvaguardar os interesses instalados no sistema de proteção civil e sistemas conexos, dai resultando a improficiência dos serviços na proteção do cidadãos, revela-se por isso há muito pertinente e útil o surgimento de uma organização que congregue os cidadãos que valorizam a sua possível autossuficiência naquilo que o estado da arte e a legislação vigente lhes possibilita, nomeadamente, nas capacidades e competências para a identificação, prevenção e mitigação de riscos, para a intervenção de autoproteção ou intervenção de ajuda de proximidade, bem como na resiliência nas suas vidas e apoio à reposição da normalidade da vida daqueles que por afinidade ou proximidade entendam auxiliar gratuitamente na ausência ou incapacidade de resposta governamental face a estados de necessidade emergencial.

PREPARADOR SOBREVIVENCIALISTA

O  “PREPARADOR SOBREVIVENCIALISTA”, é o membro da comunidade que se prepara a si, e eventualmente à sua família ou comunidade no âmbito daquilo a que a proteção civil chama de

 autoproteção. Na APROSOC existe um grupo interno de partilha de conhecimentos e experiências conducentes à equipagem e partilha de skills entre os Associados interessados na autoproteção no âmbito da proteção civil, bem como na segurança comunitária.

Saber o que compõe um kit EDC (everyday carry), uma GHB (get home bag) uma BOB (bug out bag), BOLT (Bag Out Long Time) ou um kit de BOV (bug out vehicle) e como usar todos os itens que o compõe é o fundamento deste departamento da APROSOC – Associação de Proteção Civil, para colmatar a ausência de proficuidade dos serviços públicos de proteção civil neste domínio.

 

Integrar este grupo significa praticar uma cultura de equipagem e preparação através da aquisição de equipamentos e conhecimentos à medida das suas necessidades e posses (da sua realidade), vivendo o melhor da vida preparado para o pior. Significa ainda alguma autossuficiência com stock e/ou capacidade de produção ou armazenamento de bens essenciais à vida e a capacidade de manutenção de equipamentos, mas também conhecimentos em saúde porque caso um desastre ocorra os serviços de saúde não terão capacidade de resposta para todos os que necessitam. E ainda saber o que ter e como comunicar em caso de falha das redes de telecomunicações de acesso público.


A nossa utilização de réplicas de armas nos jogos de AIRSOFT, como atividade lúdico-desportiva, é por nós entendida como geradora de amizade e boa camaradagem intergeracional no combate ao sedentarismo e na promoção de atos de socorrismo tático que salvam vidas, bem como a disseminação de conhecimentos sobre segurança com armas de modo a prevenir acidentes.